domingo, 20 de março de 2016

Semana da Leitura: Elos de Cultura

Lavoisier também gostava de ler
História animada


No final do 1º período, a professora bibliotecária trabalhou em conjunto com a professora Susana Pinho e a sua turma 10º TDS, A turma visitou a Casa Museu de Vilar, contactou com a história do pré-cinema, através da voz de Abi Feijó. Seguiu-se o trabalho na biblioteca. A professora bibliotecária propôs trabalhar excertos da obra "O homem que plantava árvores" de Jean Giono, conto estudado, mais tarde, nas aulas de Português.

      

Após o contacto com a obra e a sua contextualização, seguiu-se uma exploração da mensagem contida nos excertos e, depois, o tratamento artístico a dar ao texto (já em sala de aula). Na Semana da Leitura expuseram os melhores trabalhos, cujos modelos serão transformados em taumatrópios para que os nossos jovens possam ter um contacto mais direto com estes objetos.


      

sábado, 19 de março de 2016

Semana da Leitura: Elos de Amor

Tia Guida

No dia 17 de março o nosso Encontro com…foi com André Fernandes, um jovem que partilhou, com uma plateia atenta e emocionada o que é acompanhar um ente querido com cancro (a Tia Guida, mãe de amor) e tirar daí uma experiência de vida que, sem dúvida, vale a pena ser partilhada.
Sendo o tema de difícil abordagem, a verdade é que trata uma realidade que nos cerca, nos afeta e com a qual temos imensas dificuldades em gerir as emoções.
O André abordou o assunto com seriedade, mostrando que cabe a cada um de nós gerir as emoções, aceitar a realidade e vivermos o Amor a cada dia, usufruirmos da vida no que ela tem de bom e procurarmos soluções, caminhos para a nossa vida e não nos deixarmos levar pelas emoções mais negativas que tendem a invadir os nossos pensamentos e a nossa vida, sobretudo perante aquilo que não conseguimos controlar ou mesmo compreender.

Um forte agradecimento ao André que nos lembrou que a Vida deve ser vivida de forma positiva, enfrentando os problemas e procurando nos momentos menos bons, vislumbrar o quanto nós, Seres Humanos temos de bom para partilhar.


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sexta-feira, 18 de março de 2016

Semana da Leitura: Elos de Leitura/Elos de História

No dia 16 de março, o nosso Encontro com…foi com Carlos Guimarães, escritor por paixão, médico de profissão, que nos deu a conhecer “O trémulo da carriça”. Foi antes de mais, um encontro com as memórias…com a escola que fora a sua e a saudade e a alegria do regresso estavam estampados no olhar do nosso escritor. Depois, já com os alunos, foi um trocar de aprendizagens, de histórias pessoais que são vivências partilhadas pelos da sua geração, pela geração dos pais dos nossos alunos, deveras curiosos e espantados com as mudanças sociais, com um passado tão perto que eles parecem não conhecer…
Um encontro fantástico com “um escritor da terra”, um médico que não esqueceu as suas raízes e que nos fez sonhar, pois se as condições económicas e sociais não eram as melhores, a família, a amizade, a alegria de viver, a partilha das traquinices, dos jogos, a descoberta da leitura…tudo isso é intemporal e não deve ser levado pelo vento…A nossa vida é feita pelas nossas memórias, que os nossos pais e avós devem perpetuar passando-as aos nossos jovens, que se devem orgulhar das suas origens.
 “O trémulo da carriça” é um livro para ler e servir de ponto de partida para a partilha de memórias em família.

Um muito obrigada ao (Dr.) Carlos Guimarães, por nos trazer um pouco das suas memórias que também são muito nossas.
 
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segunda-feira, 14 de março de 2016

Semana da Leitura: Elos de Tradição/Elos de Amizade

Semana da Leitura: Elos de Tradição/Elos de Amizade


Este ano, quem passou pela BE, teve a oportunidade de apreciar (e adquirir) os bordados de Guimarães, da Dª Helena, antiga funcionária da nossa escola. E, porque a escola é a nossa segunda casa e os elos de amizade são inquebráveis, a Dª Helena continua a vir à nossa escola, trabalhando e convivendo, já que a família é para sempre e não “cessa o contrato” com a aposentação.




sábado, 12 de março de 2016

Semana da Leitura: Elos de Leitura/Elos de Amizade

Este ano, a Semana da Leitura teve início um pouco mais cedo. No dia 10 de março recebemos, pela 4ª vez, o escritor-amigo, Pedro Guilherme Moreira. São os nossos Elos de Amizade que nos trazem, todos os anos, o autor das obras "A manhã do mundo e "Livro sem ninguém". Este ano, a responsabilidade da apresentação do escritor foi da responsabilidade da Inês Guerra, da Inês Forte e do André, do 10ºLH4, que muito bem estabeleceram a relação do livro "A manhã do mundo" com o fatídico 11 de setembro. Foram Elos de Leitura, de Amizade, mas também de Solidariedade com todos aqueles que, todos os dias, são vítimas de atitudes incompreensíveis.
Não deixem de consultar o blogue "Ignorância" e ler o texto do escritor sobre este encontro. http://ignorancia.blogspot.pt/2016/03/xico-2106-ano-4.htm
Deixo-vos com a transcrição do texto constante no blogue, que não devem deixar de consultar.

Xico 2016, Ano 4

Senti-te a falta, Maria. Bé para os colegas. A Maria foi a alma dos meus anos todos, e não consigo partir para mais um relato da substância sem me penitenciar. Não me importei como reclamo para mim e para os outros, falhei, na voragem dos dias intensos, um olhar mais dedicado à minha amiga Maria, uma grande professora de português e uma grande mãe. As professoras Rosário e Manela dão o litro, mas a Maria sempre foi a minha alma na Xico. Por isso te senti a falta, mas este, deixa-me que te diga, Maria, foi dos nossos melhores anos. Na Xico 2017 - ano 5, quero-te a ti à Clara, por favor. Neste novo formato, em que vou acompanhado de delegados da editora, graças a um departamento, o dos "Encontros de Autor", que está a funcionar afinadinho, é mais fácil gerir a ressaca de afectos. Não ir sozinho e não vir sozinho permite uma percepção mais clara das falhas e dos acertos. A Liliana foi a delegada para a Xico. Um tripeiro reconhece outro tripeiro, e a Liliana podia estar calada o tempo todo e eu saberia que ela era uma tripeira. Mas a Liliana é muito mais do que isso. Boa ouvinte, atenta, com um juízo crítico lúcido, profundamente bonita do que na beleza não é visível - mas também do que é -, uma verdadeira companheira de aventura. E as escolas são verdadeiras aventuras. Este ano a professora Rosário estava doentinha e a Manela-bibliotecária tem só dois braços, pelo que a coisa correu mais entre mim e os alunos, mais precisamente as Ineses com nomes bélicos, Guerra e Forte, e a Jéssica com nome de guerreira, Valente, no antes, e, entre muitos que ficaram mais escondidos na sombra ou na luz dos próprios sorrisos (eu vi-vos, acreditem que vos vi, mas não tenho o direito de vos expor; os vossos olhos eram tão vorazes quanto doces, olhavam para mim como se olha para os actores no teatro, com alimento, e eu agradeço-vos isso), a Rita Antunes, o Miguel, o André, a Fabiana, a Francine, a Carolina (sim, tu, que estavas mesmo em frente a mim) e a Ana Luísa. 

 Depois, no caderno, a assinar dedicatórias que até comoveriam um menir, e assinando quase em coro com o tag #somosTodosPedro (os tags, todos juntos, ali, no caderno, eram poderosos e comoveram-me a sério), Rita Ribeiro ("a tua poesia vale mil sorrisos"), a Glória Fernandes ("ainda há escritores que têm o dom de fazer as palavras valer"), Filipa-Carolina-Ana-Sara-Maria (a visão colectiva da literatura), todo o 11º LH1 (o futuro nas nossas mãos), Márcia-Jéssica-Mónica ("provocas-nos um sorriso verdadeiro e lágrimas de felicidade"), todo o 10º LH4 ("muito obrigado por este grandioso momento"), o arrepio e a comoção da Lara Rodrigues (eu não vos disse que a literatura não era chata?) - que passou a ver a literatura como poderosa, Cátia-Teresa-Vera ("a tua presença é mesmo "awsome" - tão fixe, isto!),  Ângela e Bianca (repetentes em sessões, acham que valeu cada minuto), o longo (adoro quando escrevem muito, como eu) e bonito texto da Inês Martins ("sempre achei que a literatura era apenas algo que aprendíamos na escola e que durava tanto quantos os anos em que estudamos; (...) aprendi esse significado com o Pedro. Literatura é arte, é vida, é alma, é tudo. (...)"), a aluna que mais se emocionou durante toda a sessão e que, por isso, teve direito ao original, a Rita Antunes (não vou sequer transcrever as tuas palavras; eu estive atento; a tua emoção não foi banal, foi gratificante; é isso que procuro com a literatura, Rita. Se não há emoção, eu declaro derrota), a/o anónima/o que reflectiu sobre os filtros e as abertura do peito e da alma e que riscou o nome e deixou só 10LH4, a Débora, que me viu à transparência ("um homem grande com um coração grande; (...) continua a partilhar, muda vidas, uma palavra basta"), a Bárbara Inês ("obrigada pelas palavras, Pedro, obrigada por seres tão genuíno, tão real. E, acima de tudo, obrigada por te preocupares"), e as Ineses, que falam de que o dia as mudou - só pode ser a minha ambição máxima: que seja o dia e a vida. Respondo ao André, que escreveu "Porque é que divides o mundo em gerações? Somos todos seres humanos." - Eu sou o primeiro a dizer para todos me tratarem por tu e a ter amor por gente boa, tenha 10, 15 ou 80 anos, André. A boca da geração é para vos abanar. Ou melhor: para abanar os que estão mais adormecidos. Só isso. Se reparares, André, eu acosso-vos e mimo-vos a todo o tempo. Puxo e empurro. Abano.


Tive oportunidade de publicar esta foto logo a seguir à sessão. Uma referência breve à declaração de amor "És o Deus da literatura", anónima e sob o tag #PedroDeus: não tenho de explicar que me sinto pequenino perante uma frase divinizadora, que não é, obviamente, literal, mas uma espécie de abraço de sangue - a menina ou o menino que escreveram isto querem, apenas, dizer que entenderam nas suas profundezas o que aqui fui dizer e que, como a Liliana caracterizou, e bem, é uma espécie de missão. Nós queremos muitas vezes dizer isto aos nossos ídolos, não porque eles sejam os nossos verdadeiros deuses, mas porque nos flagraram a essência, porque nos vieram dizer ao espaço pequeno e quase insondável (e certamente inefável) que fica, mais do que dentro, por trás do coração e em lugar nenhum do mundo, mas em todos os lugares das pessoas (dentro ou fora do mundo, do passado ao futuro, do tempo todo) o que nós não conseguimos formar entre a língua, os dentes, a  garganta e o nariz, que é o lugar físico das palavras. Porque não há. Não há palavras para a nossa centralina. E então divinizamos. Quase por raiva, divinizamos. Eles, estes meninos e meninas maravilhosos, também são deuses para mim. A Cláudia Baptista perguntou-me de viva voz, no fim da sessão, se eu tenho na vida o drama que trato ficcionalmente. A minha resposta inteira foi longa. Mas comecei por lhe dizer que "sim, tenho perdido pessoas, mas há muitos mais novos do que eu que perderam mais". Mas a pergunta é tremenda. Demorou-lhe aquele tempo habitual para levantar a mão, mas a pergunta é tremenda, Cláudia. No fim, é sempre a mesma coisa: a ressaca de afectos. Mesmo com a Liliana a ajudar. Começo a medir as sessões pelos que ficam depois, vida fora, e vejo crescer. Alguns ficam meus amigos, amigos a valer. Faz este ano cinco anos que estou visível, publicamente, na literatura. A Xico teve a sua 4ª sessão em 104 visitas a escolas. Castelo de Paiva segue-se como a 105. Ovar como a 106, tudo numa semana, como é habitual antes das férias da Páscoa. Os que estiveram nas primeiras sessões estão agora a licenciar-se e, creiam-me, é maravilhoso acompanhar os que ficam por perto. Como eu dizia há uns anos, na Xico, custa-me ter de os deixar. Custa-me muito. Sempre. Mas é sempre uma experiência transcendente. Eu acho que é amor. Apenas isso. O tal sentimento que é sobre-humano.

PG-M 2016
Fotos propriedade da Escola Francisco de Holanda, Guimarães, Portugal



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terça-feira, 8 de março de 2016

Encontro com...Pedro Guilherme-Moreira


Amanhã, teremos connosco o escritor Pedro Guilherme-Moreira, que nos tem agraciado com a sua presença todos os anos. Desta vez, alguns alunos da turma 10º LH4 irão apresentar o escritor e a  obra "A manhã do mundo" a outras turmas.
Fica o convite.